[Emprego] GWM abrirá 700 vagas em fábrica de Iracemápolis, SP, com produção prevista para 2025
A GWM iniciou as contratações para sua fábrica em Iracemápolis, SP, com a meta de 700 novas vagas até o início da produção do modelo Haval H6 em 2025. A planta, fruto de um investimento de R$ 10 bilhões, também mira na nacionalização de componentes para expandir a exportação.
A GWM (Great Wall Motors) iniciou as contratações para sua nova fábrica em Iracemápolis, no interior de São Paulo, começando pela seleção dos primeiros líderes de equipe. Esses profissionais serão responsáveis por definir os processos produtivos, expandir a linha de montagem e treinar os futuros colaboradores.
A montadora pretende contratar 100 funcionários até o final de 2024, com o objetivo de gerar 700 novos empregos até o início da produção local, previsto para o primeiro semestre de 2025. Nesse período, a fábrica será responsável pela fabricação do modelo Haval H6, o primeiro a ser produzido no Brasil.
Este movimento faz parte de um investimento maior da GWM no mercado brasileiro, que totaliza R$ 10 bilhões até 2032, com R$ 4 bilhões já destinados à fase inicial do projeto.
Expansão e Treinamento na GWM
Ricardo Bastos, diretor de Assuntos Institucionais da GWM Brasil, destacou a importância do início das contratações: “Esse é um marco importante para nossa operação em Iracemápolis e para o avanço da GWM Brasil”. Ele acrescentou que a empresa está focada em construir uma equipe altamente qualificada para apoiar o crescimento da produção e fortalecer a geração de empregos no país.
Inicialmente, os treinamentos serão conduzidos internamente pela própria GWM. Entretanto, em breve, a montadora contará com o apoio do Senai, que já realiza a capacitação dos técnicos nas concessionárias da marca.
Inauguração e Perspectivas da Produção
Antes do início da produção em 2025, a GWM realizará uma cerimônia de inauguração, prevista para o meio do primeiro semestre. A planta de Iracemápolis, que anteriormente pertencia à Mercedes-Benz, começará com uma capacidade de 20 mil veículos por ano, mas tem planos de atingir 50 mil unidades anuais em até três anos.
A fábrica será voltada para a nacionalização, com um foco significativo em componentes locais, como pneus, vidros, rodas, bancos e chicotes elétricos. A montadora também garantiu que o processo de pintura dos veículos será realizado inteiramente no Brasil desde o início da produção.
“Nossa meta é alcançar 60% de nacionalização em até três anos, o que nos permitirá começar a exportar para outros mercados da América Latina”, afirma Bastos.